– Uma querela!
Eu quero a pele negra, nua, de cabelos riçados;
A beleza afro, de seios pontudos e as ancas largas...
- sou perverso, libertino e atroz.
Eu quero despejar de meu falo o libido caiado –, e elas querem beber...
Nada de perder tempo com pilhérias... o gozo já é o bastante.
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
você é um poeta sim, e digo mais nossa literatura, hodiernamente, precisa de escritores assim como você..... principalmente por preservar a humildade.....
ResponderExcluirun abraso y hasta pronto!!!
Ass.: Carlos Andrade
Grande Machado!
ResponderExcluirBelíssimas palavras.