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sábado, 30 de maio de 2020

O debuxo e o colorido da vida...

  A mente humana é ilustrada como um "caderno", que inicialmente é todo "branco". Ao longo da vida as ideias e experiencias, que são infinitas, são também representadas por "cores" e "formas" distintas que vão sendo adicionadas nas folhas de papel. Algumas ideias e experiências, porém, não são tão saudáveis quanto as outras e acabam manchando o que está sendo construído. Essas cores e formas indesejáveis não podem ser apagadas, pois usar uma borracha seria equivalente a uma máquina do tempo capaz de mudar o passado, portanto, impossível. Entretanto, novas cores e formas podem ser desenhadas no decorrer da vida. Diariamente alimentamos esse caderno com experiências e ideias que escolhemos ou pelas quais somos compelidos através da "sorte". Na escuridão, uma lanterna revela pequenos pontos de páginas aleatórias que existe no caderno - assim como é a nossa memória -, podendo ser coisas boas ou ruins. Contudo, o debuxo e o colorido da vida segue um caminho guiado a partir das ideias e experiência que são pintadas no papel, indesejáveis ou não, cabe ao esforço do desenhista identificá-las e, sobretudo, buscar novas ideias e experiências para tatuar o vazio das próximas páginas. Quanto às cores e formas que mancharam o papel, resta-nos refazer ou pintar uma nova imagem, cores e formas umas por cima das outras, alimentando diariamente, folha por folha, o imenso caderno da vida.

Washington Machado.

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