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terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

O que fazes aqui?

De soslaio eu vi o vulto
Como que um anjo ou demônio.
Vagava perdido...
O brilho dos meus olhos ofuscados,
E o arrepio de minhas mãos
Era tal qual a heterotopia...
Fogo e gelo num mesmo instante.
O que dizes?
Quais são tuas aspirações?
O que fazes aqui?
Trazes-me um poema ao menos?
Grita o teu recado, sorumbático!
Dizes-me porque me rodeias?
Há tempos...
Tua sombra me segue pelos caminhos
Ou sou eu o medonho que te amedrontas?
Por que foges, desgraçado?
Deus está aqui!


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