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segunda-feira, 29 de junho de 2009

Amigos leitores. Ao que neste caderno de rascunhos escritos de um não-poeta serão exibidos são, não mais que palavras soltas, livres, de uma mente aprisionada pela ordem exterior, e que, desde a infância (não trata-se de sonhos apenas), tenta expor ao mundo tudo aquilo que é endógeno ao pensamento; aquilo que brota no interior da essência ou que, talvez, possa chamar-se poesia. Vítimas somos, sempre, que algo tenta nos limitar, impedir, impor regras, subjugar e determinar por uma ordem que estamos errados, que estamos provocando o caos, a desordem do sistema. Ora, ao que aqui será posto, será algo da maior caoticidade possível. Pois, percebendo as estrelas: elas não obedecem ordens; explodem na barafunda de suas moléculas atraídas, perfurando a escuridão do infinito com o aceso de sua ternura. Amigos, sem pretensões não maiores que a liberdade, digo: É preciso provocar o caos para fazer nascer a ordem. Aqui, um pouco desse estilo poético.

domingo, 21 de junho de 2009

Depressa.

O que não vale à pena é morrer depressa.
Antes que a língua se enrosque em outra;
De uma vez, pra sempre.
Há tanto o que saborear.
Até o amargo entre os dentes
Que o ódio nos traz gentilmente.
– Droga, ele deve achar que é doce.
– Tudo bem.
O que não vale é esperar o tempo.
Ele que corra atrás de mim, não tenho tempo pra ele.
Afinal, tudo termina.
Aliás, já terminou.
O que resta são mais algumas incertezas.
E acho que dá tempo de escrever outra poesia.

14, 06, 2009.

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