Leve-me, brisa! Leve...
No teu céu, sem nenhum tormento.
Livre como o próprio vento...
Mesmo que num instante breve.
Leve-me, alto, sob as montanhas,
Ou sob todas as ondas do mar...
Sobre o mundo, me faça voar...
E conhecer as tuas façanhas.
Um sopro de boas venturas,
Longe de todas as agruras;
Acima dos campos de neve...
Leve-me, brisa! No aroma das flores,
Por cima dos jardins dos amores,
E sob os lençóis que sempre nos serve!
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
O sexo feminino sabe como atingi-lo
ResponderExcluirSempre entregue ao devaneio. Parabéns, Machado, você sabe como se aproveitar dele.
ResponderExcluirQue você sempre seja levado e transceda sempre além e transporte-se, para este emaranhado de letras e idéias que transforma-se em poesia de verdade sempre...parabéns....voe!
ResponderExcluir