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segunda-feira, 22 de março de 2010

Rosna no meu estômago ferido
De tantas outras já emoções pendentes
O amargo, áspero, acre, agridoce...
De uma ânsia de dentes mordidos.
Maldita sensação orgânica e lacrimosa;
Saudosos sentimentos perdidos.
Ah! meu estômago,
O vômito seria a solução!
Dioniso dê-me uma dose
Para o diagnóstico de meu infortúnio.
Quero beber o último gole até o inferno
E dizer que amo as putas do bar...
De minhas sensações exorbitantes,
Pleonasmos cataclísmicos...
A minha saudade orgânica.

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