Rosna no meu estômago ferido
De tantas outras já emoções pendentes
O amargo, áspero, acre, agridoce...
De uma ânsia de dentes mordidos.
Maldita sensação orgânica e lacrimosa;
Saudosos sentimentos perdidos.
Ah! meu estômago,
O vômito seria a solução!
Dioniso dê-me uma dose
Para o diagnóstico de meu infortúnio.
Quero beber o último gole até o inferno
E dizer que amo as putas do bar...
De minhas sensações exorbitantes,
Pleonasmos cataclísmicos...
A minha saudade orgânica.
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
segunda-feira, 22 de março de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário