
Discorro como um rio as ribeiras
Corro seguindo as correntes as correntes do mar...
E na beira da praia beijo às ondas.
São as ondas, o mar: a foz do meu rio.
Desço, escorro as ribeiras o meu caminho.
Vou seguindo até a beirada do mar.
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
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