Pude ver num instante
Sob a cor dos olhos ébanos,
Num brilho fulminante
O que precisamente éramos.
E éramos como o sol,
Quente e avermelhado,
Doce como o enol
E silenciosamente gralheados.
Éramos divertidamente livres,
Éramos mais do que seres,
Éramos divinamente líderes...
De nós e daquele instante
E ainda somos ainda...
Até quando quisermos ser.
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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