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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

O Libertino...

Vim de longe como o vento enfurecido
A borrifar os prantos da saudade apaixonada
Sob o chão de terra rociado, humedecido
Plantando rosas pra minha musa idolatrada.

Quem dera eu fosse o bardo de seus versos preferidos
Pra compensar o asco de minha vida devassada
E enaltecer o jovem de nome empobrecido
Diante a face da moça de feição imaculada.

Ai se eu fosse o sonho da noite mal-velada,
A insônia sob a luz dos vaga-lumes,
O desejo do inconsciente adormecido.

Vagando libertino, feito ondas do mar
Atado ao tempo deste sono profundo,
Vejo-te nas pálpebras quando pretendo sonhar.

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