Pesquisar Textos Antigos

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Do atrito de nossas epidermes molhadas;
De nossos cabelos entrelaçados e dedos;
Do perfume de nossos pescoços acesos,
Do brilho de nossas salivas enroscadas...

Eu que sempre fui libertário
Dos jugos do que se pode fazer...
Eu que sempre fui visionário
Dos meus feitos e do que pude ser...

Aqui me vejo atrelado aos teus beijos,
Aos teus abraços e rostos tocados, mulher.
Vejo-me nas correntes do vento do desejo...

Pois sou, desde então, a loucura
Da liberdade atadas às venturas
Dos sonhos em que se faz o que quer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Números de Visitantes Desta Página