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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Soneto Maldito III

Depois do imenso ego ferido,
O moralismo perde a calma
E se enche de ódio até a alma
Como o velho diabo perdido.

É a insensatez a própria vaidade
Que liberta o demônio proibido,
Abrigando no coração, escondido,
O sopro dos moinhos da maldade.

E jorra o ódio como a água na fonte,
Molhando os olhos, franzindo a fronte,
Rosnando planos pelos próprios dentes.

É a liberdade humana e as suas fraquezas
Que dominam as idéias e as suas certezas,
Acabando com a pureza de todas as mentes.

Um comentário:

  1. Sentir a crualdade das coisas é sempre puro e necessario para o desevendar a imensidão de ser...
    Muito bom soneto!
    Amanda Braga

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