É o inferno toda a imaginação
E a verdade é simples e pura!
Os demônios sofrem de solidão,
E perdidos, se enchem de loucura.
Aí o negro céu da mentira fura...
E se desfaz na tempestade o enredo
Que no tempo o sonho era o segredo
Pra encontrar no fundo a própria cura.
Que diabos a mentira esconde?
E a maldade termina onde?
No infinito da indagação?
Malditos, perdidos pela usura,
Jamais terão a candura
De ter puro o próprio coração.
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
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Baralho! Muito f**a!
ResponderExcluirParabéns!