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terça-feira, 31 de maio de 2011

Soneto Maldito II

É o inferno toda a imaginação
E a verdade é simples e pura!
Os demônios sofrem de solidão,
E perdidos, se enchem de loucura.

Aí o negro céu da mentira fura...
E se desfaz na tempestade o enredo
Que no tempo o sonho era o segredo
Pra encontrar no fundo a própria cura.

Que diabos a mentira esconde?
E a maldade termina onde?
No infinito da indagação?

Malditos, perdidos pela usura,
Jamais terão a candura
De ter puro o próprio coração.

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