Ahahahahahahahahahah...
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Ahahahahahahahahahah...
Ahahahahahahahahahah...
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
segunda-feira, 20 de junho de 2011
domingo, 19 de junho de 2011
Até que a luz se volta...
Há dias que o sol escurece
E não há sequer as chispas de uma candela.
As cores afugentam-se todas
Numa imensa imagem escura, inóspita...
É o inferno, indubitável e perverso
Com os demônios mascarados
À procura de suas faces perdidas...
Eu vejo os vultos e suas máscaras
Na multifacetada máscara do outro,
Máscaras dos demônios no escuro...
E um deles olha pra mim
Com seus olhos cristãos...
Como nos meus velhos olhos no espelho.
Até que luz se volta...
E não há sequer as chispas de uma candela.
As cores afugentam-se todas
Numa imensa imagem escura, inóspita...
É o inferno, indubitável e perverso
Com os demônios mascarados
À procura de suas faces perdidas...
Eu vejo os vultos e suas máscaras
Na multifacetada máscara do outro,
Máscaras dos demônios no escuro...
E um deles olha pra mim
Com seus olhos cristãos...
Como nos meus velhos olhos no espelho.
Até que luz se volta...
quarta-feira, 15 de junho de 2011
O pobre pássaro
De tanto voar, cansa o pássaro,
Entediado do céu aberto, imenso...
Chega até larga o céu por algo intenso,
Algo difícil de ver, de tão puro e raro.
E busca a vida inteira o pobre pássaro...
Até achar o que procura de tão escondido.
Busca, busca até sentir o próprio sentido...
E quando encontra, paga um preço caro.
É uma loucura voar o céu perdido.
Sem saber onde pousar acaba ferido,
Sem o azul do céu imenso e claro...
E aí termina preso o pobre pássaro...
Com a ruína de seu destino sofrido,
Cantando pro seu amor não ser esquecido!
Entediado do céu aberto, imenso...
Chega até larga o céu por algo intenso,
Algo difícil de ver, de tão puro e raro.
E busca a vida inteira o pobre pássaro...
Até achar o que procura de tão escondido.
Busca, busca até sentir o próprio sentido...
E quando encontra, paga um preço caro.
É uma loucura voar o céu perdido.
Sem saber onde pousar acaba ferido,
Sem o azul do céu imenso e claro...
E aí termina preso o pobre pássaro...
Com a ruína de seu destino sofrido,
Cantando pro seu amor não ser esquecido!
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Soneto Maldito III
Depois do imenso ego ferido,
O moralismo perde a calma
E se enche de ódio até a alma
Como o velho diabo perdido.
É a insensatez a própria vaidade
Que liberta o demônio proibido,
Abrigando no coração, escondido,
O sopro dos moinhos da maldade.
E jorra o ódio como a água na fonte,
Molhando os olhos, franzindo a fronte,
Rosnando planos pelos próprios dentes.
É a liberdade humana e as suas fraquezas
Que dominam as idéias e as suas certezas,
Acabando com a pureza de todas as mentes.
O moralismo perde a calma
E se enche de ódio até a alma
Como o velho diabo perdido.
É a insensatez a própria vaidade
Que liberta o demônio proibido,
Abrigando no coração, escondido,
O sopro dos moinhos da maldade.
E jorra o ódio como a água na fonte,
Molhando os olhos, franzindo a fronte,
Rosnando planos pelos próprios dentes.
É a liberdade humana e as suas fraquezas
Que dominam as idéias e as suas certezas,
Acabando com a pureza de todas as mentes.
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