Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
segunda-feira, 29 de junho de 2015
A própria poesia...
Para provocar a ruptura necessária, a ponto de adentrar no avesso do verso, o poeta tem que se lançar por inteiro na porta que o detém. Então tudo se fragmenta em pedaços perdidos... Mas o que se encontra além é a própria poesia...
sábado, 13 de junho de 2015
O farol...
São lamentáveis quando não são prazerosos os desejos. Sendo o critério de distinção entre eles extremamente influenciado pelo potencial estético que subverte os sentidos pelo fenômeno da vontade. Esta, por sua vez, se apresenta como a busca incensante pela conquista do que está interposto e alheio à nós. É uma pura ilusão. A vontade é resultante de uma experiência estética. E todos estão subordinados às suas imposições. Isto é, tudo o quanto for construído ou destruído, tal qual a harmonia ou o desequilíbrio, toda e qualquer vontade trata-se de um fenômeno estético. Não há crivo entre as decisões senão a sua vontade resultante. Ela é a luz e a alternância que governa o farol diante do mar da inconsciência.
quarta-feira, 13 de maio de 2015
Reflexões acerca da estética
"A experiência estética da sedução desvirtua as pessoas por meio da exuberância dos desejos através dos sentidos. Provocando, muitas vezes, o vício."
Washington Machado
Washington Machado
domingo, 1 de março de 2015
A liberdade
A liberdade é um abismo ao qual nos lançamos, supondo estarmos voando enquanto caímos!
Washington Machado
02.03.15
Washington Machado
02.03.15
terça-feira, 3 de fevereiro de 2015
O que fazes aqui?
De soslaio eu vi o vulto
Como que um anjo ou demônio.
Vagava perdido...
O brilho dos meus olhos ofuscados,
E o arrepio de minhas mãos
Era tal qual a heterotopia...
Fogo e gelo num mesmo instante.
O que dizes?
Quais são tuas aspirações?
O que fazes aqui?
Trazes-me um poema ao menos?
Grita o teu recado, sorumbático!
Dizes-me porque me rodeias?
Há tempos...
Tua sombra me segue pelos caminhos
Ou sou eu o medonho que te amedrontas?
Por que foges, desgraçado?
Deus está aqui!
Como que um anjo ou demônio.
Vagava perdido...
O brilho dos meus olhos ofuscados,
E o arrepio de minhas mãos
Era tal qual a heterotopia...
Fogo e gelo num mesmo instante.
O que dizes?
Quais são tuas aspirações?
O que fazes aqui?
Trazes-me um poema ao menos?
Grita o teu recado, sorumbático!
Dizes-me porque me rodeias?
Há tempos...
Tua sombra me segue pelos caminhos
Ou sou eu o medonho que te amedrontas?
Por que foges, desgraçado?
Deus está aqui!
sábado, 3 de janeiro de 2015
Voa, voa, voa...
De tudo que sai do teu corpo,
Da tua mente e do teu coração...
Um pedaço voa no vento.
Evaporando-se como miasmas.
Tu nem sonhas até onde vai.
Voa, voa, voa...
Assim é o poema.
Tu não sabes quão distante chega.
Porque ele sai de dentro do teu corpo,
Da tua mente e do teu coração...
E voa, voa, voa...
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