Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
sexta-feira, 7 de junho de 2013
Agora!
No abrir-fechar dos olhos,
Certa vez, as retinas confundiram-se...
E as cores de outrora, então
Tornaram-se outras...
Eram chispas de explosões
A imagem debuxada...
Como tintas em um papel,
Estouradas e cintilantes...
E naquele ofuscamento,
Distorcido em cada hora,
Se desfez minha ilusão.
E quando, finalmente,
As pálpebras se deitaram,
Percebi em meu sonho
Que aqui estamos, acordados...
Agora!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário