Do alto da cidade,
As nuvens da ogiva do céu
Parecem cavernas de ametistas...
E o topázio da lua cheia
Que fura a noite opala
É como o caleidoscópio da imaginação...
E a luz âmbar dos postes
Das ruas, avenidas e pontes:
Iluminam as multifaces do povo
E levam-nos na arteira dos rios pulsantes
Até a última ponta do cais,
Para um encontro com as ondas do mar...
E depois do arenito dos arrecifes,
O Recife das multicores
É a cidadela dos oceanos
E o brilho do próprio nácar...
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
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Recife...dependo do ângulo que se observa uma Deusa ou um abismo...Mas sempre bela e boêmia nas noites
ResponderExcluirAda de Campos
Recife...menina dos olhos do mar dos mascates, dos mercados, das pontes dos tempos de Holanda
ResponderExcluiroh, Conceição, senhora, abençoai o meu Recife que só quer crescer e ser feliz...minha cidade, menina dos olhos do mar