Como nas guerras do mundo inteiro
Vivo lutando à beira de aflições...
A minha sina é a de um guerreiro
E como os artistas eu vivo emoções!
E sinto no vento o tempo passar...
Trazendo as agruras franzidas na fronte!
E vejo os heróis do passado, enterrados no monte
E em brisas de miasmas espalhadas no ar.
Luto pelo o amor, pela liberdade e pela terra!
Clamo pela sorte!
Antes que a terra me cubra, lá em cima no monte...
É essa a vida dos guerreiros na guerra...
Vida e morte!
E os sonhos em moedas jogadas na fonte.
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
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