Longe da hipocrisia dos céticos
Digo que amo
Como se faz qualquer coisa na vida,
Como se deita na grama a olhar o céu...
Sem tantas pretensões.
E busco
Nos afagos líricos dos versos
O beijo que não dei,
A musa com quem não deitei,
Os sonhos que ainda hei de sonhar.
Longe das regras litúrgicas
Do medo da morte
O desejo mais vaidoso:
A liberdade...
Antes de tudo acabar.
Washington Machado
01 – 09 – 09
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
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Este tornou-se um dos meus preferiodos entre seus poemas. Identifico-me com estas despretenciosas,porém sinceras palavras...é realmente admirável. Parabéns.
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