Ah, a impenetrabilidade...
Eis um desafio para os mancebos.
Do que nos resta a juventude?
Meio mundo de sonhos infames?
Ali se foi todo o moralismo obtuso,
Todo o maniqueísmo litúrgico
E o véu sujo da divindade.
Aquela nudez palpável
Irá destruir mil Tróias no mundo
E os templos cairão por terra.
Não irá sobrar sequer um demônio
Nem mesmo as musas de Safo
E os pervertidos velhos barbudos.
Os desvairados irão beber todo o sangue
Até a Venus abrir as portas de sua percepção.
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Pule!
Do alto da montanha, pulo
Até o rio que corre ao mar.
Este é meu vôo sobre o vento
Que nem todos podem ter
Nem sonhar...
Há o vento,
Deitado no horizonte...
Vamos até lá?
Venha comigo, brisa.
Ouça o barulho de minhas asas...
Este é o poema escrito no corpo.
Deixe na praia a poeira do vidro
E vamos até depois do mar...
Precisamos cultivar a nova terra
Para os que ainda saltarão da montanha
No rio que corre ao mar.
Pule!
E venha comigo...
Até o rio que corre ao mar.
Este é meu vôo sobre o vento
Que nem todos podem ter
Nem sonhar...
Há o vento,
Deitado no horizonte...
Vamos até lá?
Venha comigo, brisa.
Ouça o barulho de minhas asas...
Este é o poema escrito no corpo.
Deixe na praia a poeira do vidro
E vamos até depois do mar...
Precisamos cultivar a nova terra
Para os que ainda saltarão da montanha
No rio que corre ao mar.
Pule!
E venha comigo...
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