Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Aí eu vi o passarinho voar o grande trigal
E voava tão bem aquela planície amarela...
Ele voava
E nada o prendia.
Voava mesmo!
E o vento assanhava os ramos riçados de trigo...
O passarinho voava... voava...
E voava para longe dos caçadores com suas gaiolas.
Voava para longe... longe...
E voando foi-se embora.
Passarinho...
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