
Pronto!
Agora soltei os pássaros selvagens...
Gaiola aberta e eles vão voar por aí.
Não restou sequer um.
Apenas o vento calmo do verão
Na beirada do mar.
Eles estavam furiosos
E eu os deixei fugir.
Era isso o que queriam:
Voar a imensidão azul do céu...
São livres!
De vez!
Mas, eu sei...
Eu sempre soube!
Eles vão voltar,
Famintos e desesperados,
Sedentos de meu mundo...
Voem pobres pássaros!
Eu vos tornei livres,
Atrelados apenas
Ao que eu posso chamar de
Amor.
E mesmo ao voarem um dia estarão presos ao cansaço e ao descançarem ao tédio e assim nessa busca infinita de liberdade,vão descobrir no final que é essa busca uma utopia...
ResponderExcluirps:ou talvez ela se esconda numa caixinha de Renoir que tem lá em casa...
Ão de voltar sedentos de amor!
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