O Artista...
Ele veio sorrindo, cantando,
Dizendo alegres versões.
Seu rosto pintado de cor
E os olhos a brilhar.
Cheio de sonhos,
E de conquistas pra contar.
Tudo era ótimo,
Tudo era belo
Até o show acabar.
Doces momentos fantásticos
Antes de em casa chegar.
E ouvir o silêncio e a dor...
Míseras flores murchas.
Pobres borboletas mortas.
Sozinho o palhaço chorou.
Paredes sufocantes,
Quadros e livros...
Mas uma noite acabou
(Washington Machado)
Eis aqui uma folha como a de um caderno para riscar. Poderia ser um rabisco, debuxo ou um colorido. Mas prefiro, antes que eu a amarrote e a jogue no cesto do lixo, dar a ela minha voz que é o grito engasgado de tantos outros apertos que não os suporto mais. Portanto eis aqui o diagnóstico de meu pigarro e rouquidão. O meu papel escrito, antes morto e hoje vivo, sujo e detestável. Leiam antes que eu o amarrote e o jogue no lixo!
sexta-feira, 6 de março de 2009
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